Estratégia de aprendizado da turma de Bioquímica Fundamental "D", do semestre 1/2014 da Universidade de Brasília, ministrada por Marcelo Hermes. Blog por Anna Clara Soares, Gabriel Caputo, Flora Orofino, Ravenna Horana e Yan Felipe.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Resposta da pergunta:
A insulina atua na ação da enzima Acc
regulando, assim, a síntese de ácidos graxos. Se há certa ineficiência no
processo de produção desse hormônio, conseqüentemente, haverá algum problema na
síntese dos ácidos graxos. O sistema renina-angiotensina tem papel importante
na homeostase cardiovascular. A renina produz angiotensina que ligada ao
receptor AT aumenta a pressão arterial.
Alguns estudos sugerem que o aumento da
atividade nervosa simpática pode influenciar no sistema renina-angiotensina,
resultando no aumento da pressão. Ambos sistemas tem sua atividade
potencializada na obesidade que pode estar relacionada à insuficiência de
insulina no sangue.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Plantas medicinais no apoio ao tratamento da hipertensão
Como introduzido por Veiga Junior, Pinto e Maciel (2005), a utilização de plantas com fins medicinais é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. "No início da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 65-80% da população dos países em desenvolvimento dependiam das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde" (VEIGA JUNIOR, 2005). Como a utilização dessas plantas geralmente passa pela cultura popular e herança cultural familiar, a compreensão dos processos metabólicos relacionados ao uso é desprezada, tornando importante o aprofundamento e estudo. No entanto, ainda que seja um conhecimento passado "de pai pra filho" e que não envolve pesquisa científica, não deve ser desvalorizado. Muito pelo contrário: se continua a se perpetuar, o conhecimento é válido e traz bons resultados.
Em uma cartilha informativa confeccionada pela UNESP, Lopes, Feliciano, Diniz e Alves (2010) informam sobre o que é a hipertensão e plantas que podem ser utilizadas como apoio ao tratamento. Para isso, basearam-se numa pesquisa de caráter popular, em que pacientes indicavam as plantas comumente utilizadas por eles. A tabela que se segue expressa em porcentagem a frequência com que as plantas foram citadas.
A partir dessas informações, as plantas foram identificadas e suas propriedades pesquisadas. Aqui, vamos focar no que interessa: as que contribuem com o combate da hipertensão. São elas: pitanga, berinjela, urucum, erva-cidreira e camomila. Todas tendem a diminuir a pressão arterial e a erva-cidreira, por exemplo, atua no sistema nervoso diminuindo o estresse.
Um ponto importantíssimo da pesquisa é desmentir a ação do boldo que, na realidade, pode aumentar a pressão sanguínea.
A partir dessa e outras pesquisas, conclui-se que o uso de plantas medicinais associado ou não a tratamentos farmacológicos tradicionais é válido e importante. Além disso, nota-se a importância do aprofundamento acerca das propriedades de cada vegetal.
Portanto, hipertensos, lembrem-se: pitanga, berinjela e erva-cidreira são ótimos companheiros. Já o boldo deve ser retirado da dieta.
(por Flora Orofino Teles)
Bibliografia
VEIGA JUNIOR, Valdir F.; PINTO, Angelo C.; MACIEL, Maria Aparecida M.. Plantas medicinais: cura segura?. Quím. Nova, São Paulo , v. 28, n. 3, Junho de 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422005000300026&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 17 Jun 2014.
LOPES, G., FELICIANO, L., DINIZ, R., ALVES, M.. Plantas medicinais: indicação popular de uso no tratamento de hipertensão arterial sistêmica (HAS). Revista Ciência em Extensão, São Paulo, 6, dez. 2010. Disponível em: <http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/377/368>. Acesso em: 17 Jun. 2014.
Análise comportamental do portador de hipertensão arterial: informação e ação
Os
autores Peres, Magna e Viana (2003) efetuaram uma pesquisa importante no
sentido de compreender a situação do paciente hipertenso no contexto brasileiro
de saúde pública. A primeira impressão é alarmante: 41% dos pacientes não sabem
definir exatamente o que é a hipertensão arterial (Tabela 1).
Além
disso, os fatores emocionais foram os mais referidos como obstáculos para o
tratamento da doença (Tabela 2), o que evidencia, novamente, a influência negativa do
estilo de vida estressante levado hoje pela população.
Apenas com esses dois dados
podemos estabelecer dois importantes passos para combater a hipertensão: a
informação surge como o mais importante, uma vez que um paciente que não
conhece bem sua doença provavelmente não saberá tratá-la com eficiência. Tão
importante quanto a informação, temos o modo de vida que precisa ser alterado.
40% dos pacientes relataram mudança nos hábitos alimentares e de vida, onde as
práticas mais citadas para controle da doença foram caminhadas e ginástica.
Nesse sentido, observa-se que o conhecimento acerca da doença parece limitado,
ainda que existente. A hipertensão precisa ser compreendida em termos bioquímicos e fisiológicos reais para um tratamento eficiente.
Como
conclusão, o óbvio: considera-se muito importante propor novas formas de
orientação aos pacientes com hipertensão arterial. As respostas destoantes mostram confusão em relação ao que provoca, o que fortalece e o que combate a doença. Embora quase metade dos pacientes tenham relacionado a doença a fatores emocionais, quando entrevistados, apenas 30% indicaram o domínio do estado emocional como forma de combate. Isso sugere que o campo de combate à hipertensão ainda precisa ser fortalecido e melhor orientado.
(por Flora Orofino Teles)
Bibliografia
PERES,
Denise S; MAGNA, Jocelí Mara; VIANA, Luis Atílio. Portador de hipertensão
arterial: atitudes, crenças, percepções, pensamentos e práticas. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n. 5, Out. 2003.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102003000500014&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em: 17 Jun 2014.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Leptina
A leptina é um hormônio excretado pelas células do tecido adiposo cuja a função que mais se tem conhecimento é sua ação de ativar receptores hipotalâmicos que inibi a a secreção do neuropetídeo Y (NPY). A inibição do NPY faz com com que o indivíduo tenha maior sensação de saciedade e aumenta a termogênese.

- .Óxido nítrico: aumenta o fluxo sanguíneo diminuindo a resistência vascular.
(Por Yan Felipe)
Referências
http://www.abeso.org.br/pagina/213/hipertensao+e+obesidade.shtml
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v11n6/a06v11n6.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-21002010000200021&script=sci_arttext
http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/3538
http://www.scielo.br/pdf/ape/v23n2/21.pdf
terça-feira, 17 de junho de 2014
Hipertensão Arterial e contraceptivos orais
Após sua introdução
nos anos 60, milhares de mulheres viraram adeptas ao uso de anticoncepcionais.
Eles representam o método contraceptivo reversível mais eficaz conhecido,
tendo, atualmente, papel principal no controle de natalidade mundial. Sua
eficácia vem de preparações contendo hormônios esteróides, o que demanda certa
atenção, já que é sabido que hormônios esteróides tem ação sobre o sistema
vascular. Seu consumo, assim, como de quqlquer outra droga, pode trazer
consequências, como por exemplo: trombose, tromboembolismo e hipertensão. Desde
sua criação, os contraceptivos orais vêm passando por várias modificações em
sua composição, para que os efeitos colaterais e os fatores de risco sejam
reduzidos. As formulas atuais, que possuem menos estrogênio, são seguras para a
maioria das mulheres fazendo com que o risco de desenvolver hipertensão seja
muito baixo. O uso de contraceptivos orais é contra indicado para mulheres que
já tiveram pré-eclampsia e mulheres com hipertensão primaria, pois elas são
mais suscetíveis ao desenvolvimento de hipertensão induzida pela pílula, caso
seja necessário o uso, a mulher tem que fazer um acompanhamento médico para que
evite problemas futuros. O funcionamento do mecanismo de desenvolvimento desse
tipo de hipertensão ainda é desconhecido. Várias pesquisas veem sendo
desenvolvidas para que esse tipo de contracepção atinja mais mulheres e com
menores efeitos colaterais. Mesmo com as poucas informações acerca do assunto,
médicos dizem que caso a doença seja identificada precocemente e tratada
apropriadamente, a taxas de mortalidade e morbidade seriam reduzidas de forma
satisfatória, podendo até ser evitada.
(Por Ravenna da Silva)
Referências:
ABRAHÃO, S.B., MION Jr. D.
Hipertensão arterial e contraceptivos orais. Revista Brasileira de Hipertensão.
Vol 7. Out./Dez. 2000. Disponível em <http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-4/015.pdf>.
Acesso em: 15 jun. 2014
Hipertensão Arterial induzida por drogas
A hipertensão arterial
de etiologia secundária se dá por intermédio de outras substâncias como, por
exemplo: anticoncepcionais, álcool, remédios e drogas ilícitas. Estas podem
causar aumento de pressão, inibição de remédios hipertensivos ou agravar uma hipertensão
preexistente. Entre as substâncias e as drogas mais relacionadas a essa doença,
podemos encontrar os esteroides, os antidepressivos, os anti-inflamatórios não
hormonais, as drogas simpatomiméticas, os esteroides sexuais, a terapias
imunossupressoras (como a ciclosporina e a eritropoetina), agentes anestésicos,
álcool e drogas ilícitas (como a cocaína, a anfetamina e seus derivados).
Substâncias como anticoncepcionais e álcool parecem ter um tipo de dependência
relacionada à dosagem usada e ao tempo de acompanhamento para que haja o
aumento da pressão. E nesse tipo de droga o aumento de pressão se deve a
retenção de água e sódio e também por afetar a resistência vascular renal e extra
renal. As drogas ilícitas estão ligadas à estimulação simpática com quadros
graves e até risco de vida. Como tratamento é aconselhado fazer a manipulação
em doses controladas, seja com redução da dose ou com manipulação em dias
alternados, do agente casual da mesma, tendendo à descontinuação. Tudo mediante acompanhamento médico e com as
devidas precauções.
(Por Ravenna da Silva)
Referências:
PLAVNIK, F.L. Hipertensão arterial induzida por drogas: como
detectar e tratar. Revista Brasileira de Hipertensão. Vol 9: 185-191. Abr./Jun.
2002.
Tratamentos para hipertensão qual a melhor opção?
Atualmente o tratamento para hipertensão é feito de duas formas o método medicamentoso e o não-medicamentoso. Os tratamentos tem como objetivo reduzir a pressão arterial e mante-la entre 140 mmHg e 90 mmHg sistólica e diastólica.
O tratamento não-medicamentoso é o primeiro a ser prescrito pelo médico, pois possui baixo custo financeiro, previne outros fatores de risco e aumenta a eficácia do tratamento medicamentoso. Esse tratamento consiste na mudança do modo de vida, como mudança no padrão alimentar com a redução do consumo de sódio nas refeições e gorduras insaturadas e evitar o consumo de álcool, doces e derivados do leite integral juntamente a essas restrições abandonar o tabagismo. A dieta deve-se basear em vegetais, frutas, alimentos integrais apenas essas alterações já são capazes de diminuir a pressão arterial sistólica de 8 a 14 mmHg. A obesidade e o sobre-peso estão associados a hipertensão, desta forma a prática de atividade física aliada a perca de peso além de trazerem benefícios, como: reverter a baixa autoestima, aumenta a mobilidade e evita problemas ortopédicos a perda de 10 kg, por exemplo, pode diminuir a pressão arterial sistólica de 5 a 20 mmHg.
O tratamento medicamentoso tem como único benefício direto a praticidade, porém sempre está aliado ao não-medicamentoso. Esse tratamento possui implicações inexistente no outro tratamento, como efeitos colaterais e custo elevados, porque mesmo que o paciente tenha acesso a medicação de graça em postos de saúde esses fármacos tem custos à receita pública. Os medicamentos anti-hipertensivos dividem-se em seis categorias diuréticos, inibidores adrenérgicos, antagonistas dos canais de cálcio, vasodilatadores diretos, inibidores da enzima conversora da angiotensina e antagonista do receptor da angiotensina II.
- Diurético: aumenta o fluxo urinário assim eliminando o sódio do organismo consequentemente diminuindo a pressão arterial.
- Inibidores adrenérgicos: esses medicamentos devem ser associados com uma segunda droga e possuem mais duas variações Alfa- 1bloqueadores e beta bloqueadores, porém serão apenas citados nesse texto para maior conhecimento indico a leitura dos artigos que foram usados como referências.
- Vasodilatadores diretos: promove o relaxamento da musculatura do vaso arterial.
Fato é que a partir dos dados apresentados o uso de fármacos mostra-se de grande parte desvantajoso para o paciente que tem a possibilidade de mudar a sua rotina.
(Por Yan Felipe)
Referências
DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (V DBHA,2006) Hipertensão,2006
Corrêa, T. D., Namura, J. J., Atallah, C., Castro, M. G., Meneghini, A., & Ferreira, C. (2006). Hipertensão arterial sistêmica : atualidades sobre sua epidemiologia , diagnóstico e tratamento, 31(2), 91–101.
Hipertensão e Gravidez
A hipertensão é considerada a
doença mais problemática da saúde pública atual por causa do seu alto custo
médico-social e sua proporção muda de acordo com a região, sendo maior nas
regiões norte e nordeste.
O grupo de Estudo da Hipertensão
Arterial na Gravidez do Programa Nacional de Hipertensão Arterial (EUA) e a
Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO (BR), tem a
classificação de doenças hipertensivas gestacionais mais aceitas atualmente.
São elas:
- Hipertensão crônica (HC): é a hipertensão presente antes da gravidez ou que foi diagnosticada antes de 20 semanas de gestação. Também é considerada HC aquela hipertensão diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e que não normaliza no pós-parto;
- Pré-Eclâmpsia (PE)/ Eclâmpsia (E): é a principal causa de morte materna e perinatal em países em desenvolvimento. Ela é caracterizada pelo comprometimento clínico generalizado heterogêneo e alterações laboratoriais. E pode-se manifestar tanto como uma síndrome materna como uma síndrome fetal, tudo depende dos dados clínicos;
- Pré-eclâmpsia superposta à hipertensão crônica: Dá-se pelo surgimento de proteinúria após a idade gestacional (IG) de 20 semanas em portadora de HC, ou pelo aumento adicional da proteinuria em quem já apresentava aumento prévio;
- Hipertensão Gestacional: é o aumento da pressão arterial que surge após as 20 semanas de idade gestacional e sem proteinuria. Podendo desaparecer ou persistir para uma hipertensão crônica se a pressão arterial permanecer elevada 12 semanas pós-parto.
O diagnóstico precoce e o
tratamento correto das pacientes que apresentarem uma dessas doenças, evitará o
aparecimento de formas clínicas mais graves.
(por Ravenna Horana
Alves da Silva)
Referências:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2009001300017&script=sci_arttext
Hipertensão e hospitalizações
Os diagnósticos de hipertensão arterial essencial
representam pelo menos 90% dos casos de hipertensão. Ao saber que nesses casos
não se sabe ao certo o motivo dessa patologia tem-se, como possível explicação
fatores genéticos ou ambientais. Tendo em vista que a hipertensão pode ser
contornada a partir da mudança do modo de vida sedentário e hábitos alimentares
o diagnóstico prévio trás inúmeros benefícios, pois a educação está associada
ao tratamento assim as internações tornam-se menores.
Os
casos de internação mais comuns são crise hipertensiva ou pseudocrise
hipertensiva e cerebrovascular. O perfil de paciente mais comum nessas
intervenções são homens, a partir dos 60
anos, não faz o uso de medicamentos anti-hipertensivos e pressão arterial não
controlada (Barreto, Silva, & Paulo, 2013), porém outros estudos que apontam que apesar de não
haver preponderância nos casos de hipertensão entre homens e mulheres, mas as
mulheres são mais sucessíveis a crises hipertensas. Alguns autores associam
essa características ao maior contato das mulheres com serviço de saúde assim
tendo maior número de diagnósticos.
Logo,
a faixa etária em que possui o maior número de intervenções médicas e que deve
ser acompanhada com atenção é a partir dos 60 anos. O fator sexo não tem
implicações práticas, mas o que pode explicar essa característica dados
socioeconômicos.
(Por Yan Felipe)
Referências:
Barreto, S., Silva, S., & Paulo, S. (2013). Artigo Original Hospitalização por agravos da hipertensão arterial em pacientes da atenção primária Hospitalization due to complications of arterial, 26, 313–317.
Brasil, N. (2003). 1. Epidemiologia da Hipertensão Arterial 1.1., 5–6.
Santos, S. S., Flavia, D., & Amorim, S. (2013). ARTIGO ORIGINAL Hospitalizações por hipertensão arterial essencial em caráter de urgência no Brasil , 2008-2012, 2008–2012.
Hipertensão Intracraniana
Pressão
intracraniana (PIC) é a pressão encontrada dentro da caixa craniana, tendo como
referencia a pressão atmosférica e pode ter uma variação de 5 a 15 mmHg. A
hipertensão intracraniana (HIC) é a alteração do volume do conteúdo encontrado
dentro do crânio (cérebro, líquido cefalorraquidiano e sangue) e o volume do
crânio, que pode ser considerado constante. A HIC é uma condição clínica que
acomete muitos pacientes em unidades de tratamento intensivo (UTI) e é uma das
causas mais comuns de lesão cerebral secundária em crianças. Alguns dos
sintomas clássicos da HIC, nos adultos e nas crianças maiores, são: a cefaleia,
alterações visuais, náuseas e vômitos. Para tratar a HIC é necessário a remoção
da sua causa, seja ela, um tumor ou excesso de líquido cefalorraquidiano, por
exemplo. Mas muitas vezes isso não é possível, devido à futuras complicações.
Portanto, enquanto a causa não é retirada, é necessário tomar medidas
provisórias, podendo ser de ordem geral ou medidas específicas. As medidas de
ordem geral podem ser: a mudança da posição da cabeça do paciente, colocando-a
elevada a 30º (o que melhora a drenagem venosa, a reabsorção liquórica e a
ventilação), o controle da temperatura corporal, a monitorização hemodinâmica,
a desobstrução de vias aéreas, suporte nutricional, sedação, controle de
convulsões e para a manutenção da homeostase, deve-se fazer uma hidratação. Já
as medidas especificas podem ser: a drenagem do líquido cefalorraquidiano,
manipulação de agentes osmóticos, diuréticos e barbitúricos, hiperventilação e
a inibição da produção de líquido cefalorraquidiano, que pode ser feita através
da manipulação de costicosteróides e inibidores da anidrase carbônica, como a
acetozolamida. Contudo, estudos ainda estão sendo feitos para que o tratamento
da hipertensão intracraniana seja mais incisivo e eficaz e, assim como qualquer
outra doença, o diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso no
tratamento.
(Por Ravenna da Silva)
Referências:
CARLOTTI,
C. G., COLLI, B. O. E DIAS, L. A. A. Hipertensão Intracraniana. Simpósio:
Medicina Intensiva: II. Tópicos Selecionados. Medicina. Ribeirão Preto.
Capítulo V. out./dez. 1998. Disponível em < http://revista.fmrp.usp.br/1998/vol31n4/hipertensao_intracraniana.pdf>.
Acesso em: 16 jun. 2014
GIUGNO, K. M., MAIA, T. R., KUNRATH, C. L. BIZZI, J. J.
Tratamento da hipertensão intracraniana. Jornal de Pediatria. Sociedade
Brasileira de Pediatria. 2003. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/jped/v79n4/v79n4a05.pdf>.
Acesso em: 16 de jun. 2014
Hipertensão arterial pulmonar (HAP)
Definida como anomalidade circulatória, caracterizada por aumento da resistência vascular na pequena circulação. Por meio de mecanismos mistos, envolvendo vasoconstrição, remodelamento da parede arterial e trombose. O aumento progressivo da resistência vascular pulmonar (RVP) leva à insuficiência ventricular direta (IVD) e morte precoce.
É classificada em três subgrupos:
a) Hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI). Rara e predomina em mulheres jovens (pouco descrita na gravidez)
b) Hipertensão arterial pulmonar familiar (HAPF).
c) Hipertensão arterial pulmonar relacionada a fatores de risco ou a condições associadas (HAPA). Pode se associar a cardiopatias, colagenoses, doença tromboembólica, infecção por HIV, drogas, toxinas, parasitas (Schistosoma mansoni), entre outros.
(por Anna Clara Soares Barbosa)
Bibliografia:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2009001300016&script=sci_arttext
Hipertensão primária e secundária
Primária – Podendo também ser chamada de
essencial ou idiopática. Forma mais comum.
Esta indica índices de pressão arterial
elevado a partir de causa “desconhecida”.
Relacionado à interação dos fatores genéticos,
ambientais e o próprio envelhecimento em si. Entre esses maus hábitos estão o
consumo de muito sal Alguns estudos ainda dizem q o stress, o consumo de
cafeína e a insuficiência de vitamina D podem influenciar também.
Secundária – É a consequência de uma causa identificável. Doenças renais
são a causa mais comum, vindo seguido dos transtornos endócrinos. Entre outras
possíveis causas estão à obesidade, a apneia do sono, a gravidez, a coartação
da aorta, o consumo excessivo de alcaçuz e uso de determinados medicamentos.
(por
Anna Clara Soares Barbosa)
Bibliografia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Hypertension#Cause
Tabagismo e hipertensão
A
nicotina promove a liberação de catecolaminas, que são compostos químicos
derivados do aminoácido tirosina, as mais abundantes são
adrenalina, noradrenalina e dopamina. Estes aumentam a frequência cardíaca, a
pressão arterial e a resistência periférica. Aumentando assim a capacidade
orgânica de formar coágulos e diminuir sua função destruí-los. Havendo também
redução de oxigênio nos glóbulos vermelhos, pois o monóxido de carbono (que
também lesa a parede interna dos vasos, propiciando a deposição de gorduras) se
liga à hemoglobina.
O fumo
é o único fator de risco totalmente evitável. E este é adquirido na maioria das
vezes na adolescência. Por influência da sociedade, amigos, problemas (como válvula
de escape) e diversos outros motivos.
Parar
de fumar é uma meta importante no tratamento de hipertensos, o que não é uma
tarefa fácil. A dependência da nicotina não apensa causa doenças, mas ela mesma
é uma doença. Existindo assim tratamentos para esta dependência.
(por Anna Clara Soares Barbosa)
Bibliografia:
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v6n1/13919.pdf
http://www.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/atu1_02.htm
segunda-feira, 16 de junho de 2014
As serpentes jararacas e sua importância para os Hipertensos
Hoje
vamos ver um medicamento no quanto tanto curioso para o controle dessa doença.
Diversas pesquisas têm sido feitas a partir de um peptídeo retirado do veneno de
uma das serpentes mais venenosas do Brasil, as famosas jararacas. Esse peptídeo
tem o poder potencializar uma substância chamada de bradicinina (BPP), uma
substância capaz de controlar a hipertensão arterial. E ainda há suspeitas que
esse medicamento diminuiria os efeitos colaterais no tratamento.
Os medicamentos atuais são baseados nos (BPP’S), porém agem
na inibição de uma substância chamada de angiotensina que também atua na
diminuição da pressão arterial. No entanto, a diminuição dessa substância causa
uma elevação da freqüência cardíaca. O peptídeo foi descoberto por uma
pesquisado do Instituto de Química da USP, Claudiana Lameu .Ela descobriu nessa
molécula um efeito diferente, agindo de maneira a não causar efeitos negativos
como os outros medicamentos.Ou seja, as temidas jararacas têm uma grande
importância na vida dos hipertensos.
O estudo foi feito com com ratos hipertensos no qual se inseria um bomba de infusão que injetava esses peptídeos nos animais.Em um determinado tempo a nível de pressão dos indivíduos se estabelecia ao nível de normal.E segundo a pesquisadora não foram encontrados efeitos colaterais diferente de outros medicamentos.
Bibliografia:
http://www.usp.br/agen/?p=3278
http://www.redetec.org.br/inventabrasil/hiper.htm
http://www.butantan.gov.br/
Por Gabriel Caputo
domingo, 15 de junho de 2014
Humor e pressão arterial: fatores psicofisiológicos da hipertensão
Quando se fala em pressão arterial alta, a
sabedoria popular costuma associá-la diretamente ao estresse e modo de vida
exaustivo. Uma associação que faz sentido quando pensamos na imagem de um
adulto estressado, tipicamente com o coração acelerado e face corada. Decerto
esse comportamento não pode trazer bons frutos.
Ao partir para um estudo sobre esse tema,
encontramos que o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial e
reatividade cardiovascular pode estar relacionado a fatores emocionais como
ansiedade, hostilidade, estresse, impulsividade e raiva (FONSECA, 2009). Considerando
a complexidade subjetiva do ser humano e suas peculiaridades genotípicas, a
maioria das pesquisas mostra que não é possível estabelecer relação direta com
certeza, mas há boas evidências de que a hipertensão apresenta variabilidade de
acordo com o humor dos pacientes.
Em um estudo de Pugliese
(2007), um grupo de pacientes com hipertensão não controlada foi submetido a um
teste para avaliar a eficácia da intervenção psicológica associada à terapia
farmacológica para redução de risco coronariano. Foram três programas de
tratamento distintos: o grupo TC recebeu tratamento farmacológico convencional;
o grupo GO recebeu tratamento farmacológico e participou de um programa de
orientação para controle dos fatores de risco cardiovascular; o grupo IPEV
recebeu tratamento farmacológico e obteve intervenção psicológica no sentido de
reduzir o nível de estresse e mudar o comportamento alimentar.
A principal
medida de avaliação foi o índice de risco de Framingham (p = 0,001) e o grupo
TC teve uma redução média de risco de 18%, o grupo GO um aumento de 0,1% e o
grupo IPEV uma redução média de 27%. Nesse sentido, fica claro o papel da
intervenção psicológica, evidenciando a importância da redução de estresse para
esse tipo de paciente.
Na literatura
também encontra-se relação entre os fatores de risco associados à hipertensão
como obesidade, fumo e consumo de sódio e o próprio estado de estresse, o que
potencializa o risco de desenvolvimento de hipertensão e outros males cardiovasculares.
Portanto, ainda que a maioria das pesquisas qualifique os resultados como
inconsistentes ou “modestos”, todos sugerem o controle do estresse como algo
importante no tratamento da hipertensão arterial.
(por Flora Orofino Teles)
Bibliografia
FONSECA, Fabiana de Cássia Almeida et al. A influência de fatores emocionais sobre a hipertensão arterial. J. bras. psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 58, n. 2, 2009.
GASPERIN, Daniela et al . Effect of psychological stress on blood pressure increase: a meta-analysis of cohort studies. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, Apr. 2009.
PUGLIESE, Rita et al . Eficácia de uma intervenção psicológica no estilo de vida para redução do risco coronariano. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 89, n. 4, Oct. 2007.
CASTRO, Adélia Paula de; SCATENA, Maria Cecília Morais. Manifestação emocional de estresse do paciente hipertenso. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 12, n. 6, Dec. 2004.
Práticas de Exercícios na prevenção e combate a Hipertensão
Sabemos que as
práticas de exercícios físicos geram um bem estar saudável e desempenha um
papel importantíssimo na saúde humana. Hoje veremos um pouco desses benefícios tendo
em vista o controle dessa doença.
Mas o que é um
exercício físico? Muitas pessoas não sabem a definição e achamos importante
colocar aqui seu conceito. Sendo ele uma atividade realizada por atos repetitivos
com movimentos orientandos tendo como conseqüência um maior consumo de oxigênio,
gerando assim trabalho. A prática de exercícios feita regularmente leva a
importantes adaptações do organismo que influenciaram no sistema
cardiovascular. No decorrer o corpo humano sofre modificações nos músculos
ativos, o que promove um melhor desempenho do organismo.
Vale ressaltar alguns dos efeitos fisiológicos acarretados pela mudança de ritmo no organismo. O coração aumenta sua freqüência para poder saciar o organismo com a quantidade suficiente de oxigênio no sangue. Esse aumento na oxigenação do sangue leva os músculos do órgão a trabalharem mais no quesito de contração e relaxamento, o que muda totalmente sua forma tornando mais saudável e rígido.
Como já falado em postagens anteriores, o melhor a se fazer no combate a essa doença é conciliar uma boa alimentação com a prática de exercícios físicos. Visando promover o controle do peso e conseqüentemente reduz os riscos cardiovasculares
Bibliografia:
http://www.famerp.br/projis/grp15/exercicios.html
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n6/a08v10n6.pdf
http://www.oocities.org/veterinariobr/materias/fisiologia/atividadecoracao.htm
Por Gabriel Caputo
sábado, 14 de junho de 2014
A dieta de um Hipertenso
Sabe-se que o peso
fora do normal é um fator que influência arduamente nessa doença. Nessa
postagem daremos algumas dicas de alimentos e a importância de ser ter uma boa
dieta para o controle da hipertensão.
O índice de massa
corporal (IMC) pode ser um marcador da doença dependendo de como está o seu
nível. Se estiver superior a 25, há uma chance de esse indivíduo ser portador
da hipertensão e também de outras doenças cardiovasculares. Por isso é de
extrema importância o controle de peso tendo como via uma boa alimentação. Alimentos
que possuem em sua composição gorduras saturadas, muito colesterol, as famosas
conservas, todos esses devem ser retirados do cardápio.
Alguns nutricionistas adotam uma dieta que
corta o sódio e aumenta o consumo de vegetais, como frutas e legumes. O que não
pode faltar também são as proteínas providas de aves brancas e a carne de
peixe( rica em Omega 3).Dos vegetais cinco são altamente recomendados e esses
são:
-Brócolis, cebola, alho, abóbora e aipo.
Se você é hipertenso, segue aqui uma lista de alimentos benéficos e não benéficos a sua saúde:
Os Bons !!!
-Frutas
-Legumes
-Óleos Vegetais(Azeites)
-Queijo Branco
-Aves brancas
-Peixes
Os Ruins !!
-Alimentos industrializados
-Sal
-Bebidas Alcóolicas
-Carne Vermelha
-Gorduras e Açúcar
-Refrigerantes e produtos conversados
No geral é isso pessoal,espero que tenham gostado das dicas de alimentação para um hipertenso.A grande importância é manter o equilíbrio sempre.
Bibliografia:
http://pressao-arterial.info/mos/view/Alimentos_para_Hipertensos/
http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/dieta-para-combater-a-hipertensao/593/
Por Gabriel Caputo
Hipertensão em jovens
Atualmente, nota-se que um dos males que antes era associado apenas a adultos tem aumentado entre crianças e adolescentes a hipertensão arterial (HTA). Na qual está relacionada ao modo de vida pouco saudável, como: inatividade física, maus hábitos alimentares, obesidade e fatores genéticos.
A variável que está mais fortemente ligada à hipertensão arterial ao menos na infância é o fator peso (obesidade), porém outro fato que tem se relacionado HTA ao menos na adolescência é consumo do sódio, pois a alimentação desde o período neonatal com alimentos ricos em sódio, ou seja, alimentos industrializados.
O diagnóstico da hipertensão em jovens, ou seja, crianças/adolescentes é dado a partir da analise das curvas de distribuição da Pressão Arterial Diastólica (PAD) e Pressão Arterial Sistólica (PAS) junto aos dados referentes a sexo e idade. Desta forma o jovem é caracterizado como hipertenso quando o seu percentil está acima de 95, onde o jovem com o percentil a baixo de 90 é considerado normal, acima de 90 até 95 normal alta e acima de 95 alta. A hipertensão é caracterizada basicamente em duas a essencial ou primária e a secundária, sendo a secundária associada a crianças com idade menor e a essencial a crianças a partir dos dez anos sendo que a primária está relacionada a quadros em que o jovem tem vários familiares hipertensos, o que se reflete há uma hipótese de modificação genética que resumidamente trata-se da alteração dos transportes de eletrólitos no sistema endócrino.
Vídeo sobre hipertensão infantil
https://www.youtube.com/watch?v=DI5a3mnHO_0&hd=1
Referências:
Eliane, M., Magalhães, C., Brandão, A. A., Pozzan, R., & Brandão, A. P. (2002). Artigos Hipertensão arterial em crianças e adolescentes, 9(21).
Maria, D., Zanetta, T., & Burdmann, D. A. (2003). O diagnóstico da hipertensão arterial na criança e no adolescente, 25(4), 174–183.
(Por Yan Felipe)
A variável que está mais fortemente ligada à hipertensão arterial ao menos na infância é o fator peso (obesidade), porém outro fato que tem se relacionado HTA ao menos na adolescência é consumo do sódio, pois a alimentação desde o período neonatal com alimentos ricos em sódio, ou seja, alimentos industrializados.
O diagnóstico da hipertensão em jovens, ou seja, crianças/adolescentes é dado a partir da analise das curvas de distribuição da Pressão Arterial Diastólica (PAD) e Pressão Arterial Sistólica (PAS) junto aos dados referentes a sexo e idade. Desta forma o jovem é caracterizado como hipertenso quando o seu percentil está acima de 95, onde o jovem com o percentil a baixo de 90 é considerado normal, acima de 90 até 95 normal alta e acima de 95 alta. A hipertensão é caracterizada basicamente em duas a essencial ou primária e a secundária, sendo a secundária associada a crianças com idade menor e a essencial a crianças a partir dos dez anos sendo que a primária está relacionada a quadros em que o jovem tem vários familiares hipertensos, o que se reflete há uma hipótese de modificação genética que resumidamente trata-se da alteração dos transportes de eletrólitos no sistema endócrino.
Vídeo sobre hipertensão infantil
https://www.youtube.com/watch?v=DI5a3mnHO_0&hd=1
Referências:
Eliane, M., Magalhães, C., Brandão, A. A., Pozzan, R., & Brandão, A. P. (2002). Artigos Hipertensão arterial em crianças e adolescentes, 9(21).
Maria, D., Zanetta, T., & Burdmann, D. A. (2003). O diagnóstico da hipertensão arterial na criança e no adolescente, 25(4), 174–183.
(Por Yan Felipe)
O Sódio e a Hipertensão ( Mitos e Verdades)
Falaremos um pouco hoje sobre a relação do sódio (conhecido popularmente como sal de cozinha) e a pressão arterial. Será mesmo que ele
influência nessa doença? Ou nem interfere tanto assim?
Os casos de
hipertensão vêm aumentando com os passar dos anos. Um problema a ser
considerado de alto risco, pois pode como conseqüência acarretar no acidente
vascular cerebral e também infarto no miocárdio. Nos últimos anos se tornou um
problema para saúde pública por ser uma doença séria e a dificuldade no seu
controle.
São vários os
fatores que podem estar relacionados com a pressão alta, tais como o sedentarismo,
estresse, o tabagismo, a hereditariedade. Há um dito popular e até alguns
médicos acreditam que o sal faz mal e tem influência direta nessa doença, porém,
ainda não existem estudos que comprovem tal afirmação.
Sabe-se que mais 95% do sódio ingerido diário são
excretados pela urina e a quantidade diária necessária para o ser humano está em
torno de 6g, porém, como a alimentação está se tornando cada dia pior essa
média vem aumentando podendo chegar a 12 gramas diárias. O alto consumo de sal
leva o organismo a consumir mais água e conseqüentemente aumentando a pressão
das artérias.
No mais, as pessoas em geral necessitam de uma
dieta balanceada para não ficarem reféns dos produtos industrializados que são
ricos em sódio. E ficarem ligadas com a sua própria saúde, se exercitar e comer bem para ficar longe de problemas como a obesidade.

Segue o link de uma animação interativa para se entender um pouquinho de como o sódio age no organismo.
http://www.minhavida.com.br/saude/materias/15066-por-que-o-sodio-e-o-vilao-da-hipertensao
Bibliografia:
http://www.scielo.br/pdf/rsp/v37n6/18017
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/saudeemdia/30871-consumo-excessivo-de-sodio-causa-hipertensao-doencas-renais-e-cardiovasculares
Por Gabriel Caputo
Por Gabriel Caputo
sábado, 31 de maio de 2014
Para compreender a hipertensão
A popular "pressão alta", que atinge uma a cada quatro pessoas adultas de acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), é uma doença caracterizada pela pressão arterial igual ou maior que 14 por 9. Pode acontecer por motivos variados, mas principalmente pela contração dos vasos sanguíneos.
É um problema que atinge os vasos, o coração, o cérebro e os rins. Quando a pressão sanguínea está muito alta, os vasos são machucados ocasionando estreitamento e, assim, acidentes como infarto ou AVC (acidente vascular cerebral). Esses acidentes acontecem devido ao rompimento ou entupimento dos vasos, variando apenas de acordo com a área em que acontece.
De acordo com a SBH, "estima-se que atinja em torno de, no mínimo, 25% da população brasileira adulta, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal." Portanto, trata-se de uma doença de clara importância -- uma questão de saúde pública.
Para combater a hipertensão, especialistas comumente citam hábitos simples:
- Manter a alimentação balanceada, rica em vitaminas, cálcio e potássio, e ingerir menos sal;
- Fazer exercícios regularmente;
- Evitar estresse, que, por motivos psicofisiológicos aumenta a pressão sanguínea, como evidenciado por Lipp (2007).
É importante ressaltar, porém, que a hipertensão é uma doença crônica, não possibilitando abandono do tratamento, que deve seguir até o fim da vida.
É um problema que atinge os vasos, o coração, o cérebro e os rins. Quando a pressão sanguínea está muito alta, os vasos são machucados ocasionando estreitamento e, assim, acidentes como infarto ou AVC (acidente vascular cerebral). Esses acidentes acontecem devido ao rompimento ou entupimento dos vasos, variando apenas de acordo com a área em que acontece.
De acordo com a SBH, "estima-se que atinja em torno de, no mínimo, 25% da população brasileira adulta, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal." Portanto, trata-se de uma doença de clara importância -- uma questão de saúde pública.
Para combater a hipertensão, especialistas comumente citam hábitos simples:
- Manter a alimentação balanceada, rica em vitaminas, cálcio e potássio, e ingerir menos sal;
- Fazer exercícios regularmente;
- Evitar estresse, que, por motivos psicofisiológicos aumenta a pressão sanguínea, como evidenciado por Lipp (2007).
É importante ressaltar, porém, que a hipertensão é uma doença crônica, não possibilitando abandono do tratamento, que deve seguir até o fim da vida.
(por Flora Orofino Teles)
Bibliografia:
Sociedade Brasileira de Hipertensão. O que é hipertensão. Disponível em: <http://www.sbh.org.br/geral/oque-e-hipertensao.asp>, acessado em 30/05/2014 às 15:04.
LIPP, Marilda Emmanuel Novaes. Controle do estresse e hipertensão arterial sistêmica. Revista Brasileira de Hipertensão, vol. 14 (2): 89-93, 2007.
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