Após sua introdução
nos anos 60, milhares de mulheres viraram adeptas ao uso de anticoncepcionais.
Eles representam o método contraceptivo reversível mais eficaz conhecido,
tendo, atualmente, papel principal no controle de natalidade mundial. Sua
eficácia vem de preparações contendo hormônios esteróides, o que demanda certa
atenção, já que é sabido que hormônios esteróides tem ação sobre o sistema
vascular. Seu consumo, assim, como de quqlquer outra droga, pode trazer
consequências, como por exemplo: trombose, tromboembolismo e hipertensão. Desde
sua criação, os contraceptivos orais vêm passando por várias modificações em
sua composição, para que os efeitos colaterais e os fatores de risco sejam
reduzidos. As formulas atuais, que possuem menos estrogênio, são seguras para a
maioria das mulheres fazendo com que o risco de desenvolver hipertensão seja
muito baixo. O uso de contraceptivos orais é contra indicado para mulheres que
já tiveram pré-eclampsia e mulheres com hipertensão primaria, pois elas são
mais suscetíveis ao desenvolvimento de hipertensão induzida pela pílula, caso
seja necessário o uso, a mulher tem que fazer um acompanhamento médico para que
evite problemas futuros. O funcionamento do mecanismo de desenvolvimento desse
tipo de hipertensão ainda é desconhecido. Várias pesquisas veem sendo
desenvolvidas para que esse tipo de contracepção atinja mais mulheres e com
menores efeitos colaterais. Mesmo com as poucas informações acerca do assunto,
médicos dizem que caso a doença seja identificada precocemente e tratada
apropriadamente, a taxas de mortalidade e morbidade seriam reduzidas de forma
satisfatória, podendo até ser evitada.
(Por Ravenna da Silva)
Referências:
ABRAHÃO, S.B., MION Jr. D.
Hipertensão arterial e contraceptivos orais. Revista Brasileira de Hipertensão.
Vol 7. Out./Dez. 2000. Disponível em <http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-4/015.pdf>.
Acesso em: 15 jun. 2014
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