terça-feira, 17 de junho de 2014

Hipertensão Arterial e contraceptivos orais



Após sua introdução nos anos 60, milhares de mulheres viraram adeptas ao uso de anticoncepcionais. Eles representam o método contraceptivo reversível mais eficaz conhecido, tendo, atualmente, papel principal no controle de natalidade mundial. Sua eficácia vem de preparações contendo hormônios esteróides, o que demanda certa atenção, já que é sabido que hormônios esteróides tem ação sobre o sistema vascular. Seu consumo, assim, como de quqlquer outra droga, pode trazer consequências, como por exemplo: trombose, tromboembolismo e hipertensão. Desde sua criação, os contraceptivos orais vêm passando por várias modificações em sua composição, para que os efeitos colaterais e os fatores de risco sejam reduzidos. As formulas atuais, que possuem menos estrogênio, são seguras para a maioria das mulheres fazendo com que o risco de desenvolver hipertensão seja muito baixo. O uso de contraceptivos orais é contra indicado para mulheres que já tiveram pré-eclampsia e mulheres com hipertensão primaria, pois elas são mais suscetíveis ao desenvolvimento de hipertensão induzida pela pílula, caso seja necessário o uso, a mulher tem que fazer um acompanhamento médico para que evite problemas futuros. O funcionamento do mecanismo de desenvolvimento desse tipo de hipertensão ainda é desconhecido. Várias pesquisas veem sendo desenvolvidas para que esse tipo de contracepção atinja mais mulheres e com menores efeitos colaterais. Mesmo com as poucas informações acerca do assunto, médicos dizem que caso a doença seja identificada precocemente e tratada apropriadamente, a taxas de mortalidade e morbidade seriam reduzidas de forma satisfatória, podendo até ser evitada.
(Por Ravenna da Silva)
Referências:

ABRAHÃO, S.B., MION Jr. D. Hipertensão arterial e contraceptivos orais. Revista Brasileira de Hipertensão. Vol 7. Out./Dez. 2000. Disponível em <http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-4/015.pdf>. Acesso em: 15 jun. 2014

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