terça-feira, 17 de junho de 2014

Hipertensão e Gravidez



A hipertensão é considerada a doença mais problemática da saúde pública atual por causa do seu alto custo médico-social e sua proporção muda de acordo com a região, sendo maior nas regiões norte e nordeste.

O grupo de Estudo da Hipertensão Arterial na Gravidez do Programa Nacional de Hipertensão Arterial (EUA) e a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO (BR), tem a classificação de doenças hipertensivas gestacionais mais aceitas atualmente. São elas:
  1. Hipertensão crônica (HC): é a hipertensão presente antes da gravidez ou que foi diagnosticada antes de 20 semanas de gestação. Também é considerada HC aquela hipertensão diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e que não normaliza no pós-parto;
  2. Pré-Eclâmpsia (PE)/ Eclâmpsia (E): é a principal causa de morte materna e perinatal em países em desenvolvimento. Ela é caracterizada pelo comprometimento clínico generalizado heterogêneo e alterações laboratoriais. E pode-se manifestar tanto como uma síndrome materna como uma síndrome fetal, tudo depende dos dados clínicos;
  3. Pré-eclâmpsia superposta à hipertensão crônica: Dá-se pelo surgimento de proteinúria após a idade gestacional (IG) de 20 semanas em portadora de HC, ou pelo aumento adicional da proteinuria em quem já apresentava aumento prévio;
  4. Hipertensão Gestacional: é o aumento da pressão arterial que surge após as 20 semanas de idade gestacional e sem proteinuria. Podendo desaparecer ou persistir para uma hipertensão crônica se a pressão arterial permanecer elevada 12 semanas pós-parto.
O diagnóstico precoce e o tratamento correto das pacientes que apresentarem uma dessas doenças, evitará o aparecimento de formas clínicas mais graves.
(por Ravenna Horana Alves da Silva)

Referências:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2009001300017&script=sci_arttext

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